05 abril 2011

Uma questão interessante é:




Quantos horse power você tem na sua moto?
Qual a diferença que isso faz na sua vida?
E, como você espera usar isso?

Normalmente pouca gente sabe relalmente responder as três perguntas. O que gera na verdade uma terceira e crucial.

Porque isso tudo?  

Muita gente ganha dinheiro com essa coisa toda. Com essa doença, com essa febre.
Consumo coisa e tal ..... O que leva a pensar e ponderar.
E ai, já que estamos ponderando, um dos lados da questão é que é bom. Tem sempre o outro lado. Mas é bom.
Des que não atrapalhe o andamento da vida, é bom.
Mesmo por que vale a pena, de vez em quando, fazer coisas sem pensar. Quer dizer, pesando só o lado conveniente.
Então mais uma.

Bom pra que?

No meu caso, que é sério segundo minha mãe, eu tenho as respostas. Ou talvez um objetivo relativo.
Meu irmão é o sal. O sal sem fim. Quilômetros e quilômetros de sal e com o arame todo enrolado.
Uma verdade é que pouco me importa quantos HP, curva de torque, tipo de comando e etc. E ao mesmo tempo vivo pensando nisso. Adoro estudar esse assunto, trabalhar essas coisas.
Trocar óleo, reparar um freio, coisas assim parecem básicas e até banais. Mas para mim, não sei como, está tudo relacionado com aprender. Ou seja, com acelerar no sal.
Por que cada detalhe é importante para performance (ou não).Cada mordida no queijo pra mim é importante. É como se eu estivesse um centímetro mais perto do sal.
Quer ver uma coisa, conversar com meu amigo Helmut Velhinho da Silva sobre esse tipo de assunto, camarada, parece que da para sentir o gosto do sal. O cara sabe muito, muito mesmo. E é preciso saber, aprender muito o tempo todo para chegar perto do sal.
Definitivamente uma coisa não sai da minha cabeça. Como o literalmente velho Burt fez aquele cacareco aguentar acelerar daquela maneira e por tanto tempo. Isso é doido. Quase inimaginável.
Por vezes fecho os olhos e me transporto para dentro de um capacete, tudo vibrando, um barulho ensurdecedor (silêncio afinal) e a barriga totalmente rígida. E um único pensamento.

Ainda tenho arame para enrolar, ainda tem muito sal pela frente.

Portanto, estão ai as respostas que me cabem. E fica o desejo.
O desejo de ver tudo branco também quando abrir os olhos.

Essa viagem sem álcool e sem fumaça tá muito doida. Mas eu estou gostando muito.

Sal, sal, sal, sal, sal, sal e muito mais sal ainda.

2 comentários:

  1. Fantástico!!! Já liguei pro Emílio e mandei...heheheh, mandei ele acessar. Afinal quem melhor para falar de Sal. Sucesso e abraço forte.

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  2. Paulinho,


    Ate que enfim um texto, rapaz, muito bom, sempre acesso para ver se hoje tem!!! Claro que as imagens sao sempre uma atracao a parte, mas o que faz falta sao os textos! Amigao, estou enrolado numa vistoria de um petroleiro enorme na bahia de guanabara. So Deus sabe quando vou ficar livre para te visitar. Bem, te ligo antes... Abracao,


    Fred

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