28 abril 2011

Papo de se lembrar, 23 outubro 2011 em São Paulo.


Poster postado em um blog muito bem conceituado, ou talvez muito mal conceituado (o que seria até melhor), Kemosabe and the Lodge. Parece que este evento vai reunir muita gente boa. Carniças e afins. Acoisa promete.

TESLA TRIUMPH










Projeto do pessoal da Saint Motorbikes

Blitz R60/2 - The great Escape from Hush on Vimeo.

27 abril 2011

_ salve a dona do carro


ENDUROPALE TOUQUET 2011 from Bastien ROGER on Vimeo.

RETURN TO THE FUTURE: MORGAN 3 WHEELER


Morgan, o excelente e venerável fabricante de carros Inglês, redescobriu ou reinventou a história das tendências dos despojados brinquedos de três rodas. Tendo utilizado durante muito tempo o trio de rodas em seus “carros”, os construiu de 1911 a 1952, Morgan praticamente construiu um muro que esconde ou pelo menos ofusca “inventos“ mais recentes como Can-Am Spyder de 2007 ou o pseudo-Morgan Triking de 1997. Apesar de terem estes conquistado aos poucos alguns cultuadores.



Comprar um  Three Wheeler por U$40.000 carrega uma dose grande de excentricidade, de desprendimento e  de paixão.
Em questão: a combinação de uma relação de peso-potencia muito forte, com o banco tão baixo quanto um skate e um cockpit apertado e quente (reminiscente dos biplanos da 1ª guerra) transformam o fato de pilotar um desses  em algo divertidamente barulhento e rápido. Alias seriamente, alucinantemente viciante e é lógico perigoso.  Normal em se tratando de coisas de amantes das motocicletas.



Este exemplar exibido no Genebra Motor Show está equipado com um motor SandS BigTwin (S&S). Algumas modificações criaram a diferença para os motores utilizados nas motos.

Com 1800cc e 105hp, caixa de marchas Mazda de 5 velocidades e transmissão por belt empurram os 500 kg (+piloto e passageiro) de 0 a 100kmph em 4 segundos. Para um carro isso já muito rápido, imagine o fato do asfalto estar ao alcance das suas mãos, a coisa se torna insanamente rápida. E, assustador, isto é parte do charme do veículo.



É lógico que para todo este desempenho, algumas outras coisas foram mudadas.
Suspensão, freios, rodas, barras de segurança, air-bags e ainda muitos instrumentos no painel, necessários para monitorar esse monstrinho.
Algumas pinturas retrô para manter o estilo e pronto.



Mesmo tendo como irmão mais velho um classico. Originalmente equipado com motor refrigerado a água Matchless MX1000 ( como a foto abaixo) ou mesmo com um primo o Triking (que usava motor Moto Guzzi LeMans), o novo Morgam, que tem o dobro de potencia dos antecessores, certamente vai arrebatar uma grande legião de adoradores.
Mesmo por que a Morgan realizou uma enorme e caríssima bateria de testes para garantir a legalidade do brinquedo (de gente grande é claro). Já conquistada na Inglaterra e em breve nos USA (pena que nem se fala disso no Brasil).
Quem dera um teste drive.


25 abril 2011

Moto


"Onde for, vá com todo o seu coração"


Neil Young - My Heart from benifla9 on Vimeo.

O tempo das coisas




Um amigo meu costuma dizer que a cegonha se enganou e deixou-o cair no país errado.
Eu, definitivamente acho que ela me entregou na época errada. Nada com a minha família, muito pelo contrario.
Falo isso com relação ao tempo das coisas.
Acabei de ler um pequeno artigo intitulado “Film”. O texto tratava da admiração do autor pelos fotógrafos que ainda utilizam câmeras com filmes, foco e abertura manuais, etc ...
Ao final do texto ele postulou com a seguinte frase:

“Gears are gone..... the mind is outdated..... originality is rare….. and what’s stolen is yours.”

Ou seja: As engrenagens se foram….as mentes estão obsoletas....originalidade esta rara....e o que é roubado é seu.
Pois é, para mim o que li renova certeza que os tempos das facilidades eletrônicas, das conveniências e do conforto do menor esforço são tempos de distração.
Não nego admiração pelos feitos modernos, computação, eletrônica e outros. Loucura ou mesmo insensatez desdizer a importância dessas coisas. Mas a faca é de dois legumes. Inegavelmente.
Ao mesmo tempo em que admiro a criação de um objeto em um processo de impressão 3D, admiro ainda mais os caras que inventavam e desenvolviam motores, máquinas, motos, carros e aviões praticamente do zero. Que mentes aquelas! Que tempos aqueles!
Lembro da época eu mesmo revelava minhas fotos. Lembro da atenção dispensada em cada foto. Cada foto era maravilhosamente complexa e saborosa. Primeiro que custava caro cada elemento. Filme, papel, química e periféricos. Depois porque tudo era mais observado, admirado e calculado. A minha mente era mais exigida. Nada comparado com os malucos de antigamente.
Tenho tido sorte de conhecer pessoas que não estão distraídas. Tenho sorte de trabalhar em um ambiente que não me deixa distrair. Isso é muito bom.
Mas francamente, a mesma família, os mesmos amigos, o mesmo trabalho e algumas arrancadas no inicio do século XX não seria nada mal.

24 abril 2011

_ amizade e um pouco mais, olha o resultado.


MUSIC VIDEO RIDING SEPTEMBER from Hush on Vimeo.

Dariztdesign, vale uma olhada.




Só motos pequenas mas de extrema simplicidade e acabamento espetacular.


Mais um bom exemplo do outro lado do mundo. Indonésia.

20 abril 2011

Agora vamos aprender outro número.









...... e esta é uma das utilidades deste número.



18 abril 2011

AGORA EU SEI.



Agora eu sei como é.
Este último fim de semana foi inesquecível, maravilha. Mar, ave e ilha (apesar de ter acontecido no asfalto).
Foi daqueles fins de semana em que se pode estar perto do limite (antes ou depois dele) o tempo todo. Daqueles que a única tristeza é quando você para e pergunta:
Quem desligou a roda gigante, logo agora que eu ia dar um looping com a cadeirinha?
Teoricamente era uma competição. E realmente tinha algumas pessoas competindo, muitas sem saber contra o que ou contra quem.
Mas o filme que se passava em minha volta, aliás, em volta, por dentro, por baixo e por cima, tratava de muitos outros assuntos. Pelo menos o meu lado competitivo ficou em casa. O que estava valendo era a quantidade e a qualidade da adrenalina. Gentilezas, sorrisos, nervos a flor da pele, no bom sentido é claro, muitos amigos (velhos e novos). Dois dias azuis e brancos impressionantemente claros. Posso até arriscar que rolava uma benção. Pelo menos parece que o tal do Lourenço gosta de moto e de enroscar o arame.


Sabe aquela historia de se transportar para dentro de um capacete? Pois é, desta vez eu estava de olhos abertos. Estava parecendo tanto com meus sonhos que na primeira volta, parei a moto e dei uma pancada no capacete. Só para saber se realmente estava acordado. Até agora tenho dúvidas.

Já acelerei e muito várias motos. Gosto da adrenalina que vem com isso. Mas, como falei, a qualidade dessa adrenalina produzida na pista é muito boa, não dá ressaca. E vem em doses cavalares. O tipo do parquinho que eu gosto. Muito bom. Espetacular.
Meu irmão, agora eu sei o que o velhinho (Burt Munro) poderia estar sentindo dentro das calças.
Tinha um público até bem razoável. Estranho é que quando eu estava alinhado para acelerar e também quando estava acelerando (o máximo possível sempre) a galera sumia completamente. E só voltava quando eu fazia o retorno. Parecia até que eram hologramas e que os organizadores desligavam a máquina de projeção durante a arrancada.
Não dá para pensar em nada e o campo de visão diminui muito. O trambolho vibra cada parafuso debaixo de você. E quando a luz verde apaga vem a explosão e a implosão juntas.
Alguns milésimos você pensa se vai quebrar alguma coisa, alguns milésimos você lembra o que tem que fazer, mas depois some tudo e ai você e a moto viram uma coisa só. A gasolina se mistura com a adrenalina e vrauuuuuu. Pena que é rápido.
Ai é fácil imaginar uma pista de 201 metros com trinta quilômetros de extensão.


Este fim de semana estive no São Lourenço, no Megacycle, nas arrancadas. E posso dizer, é o tipo da coisa para ser usada sem moderação. Pena que é rápido e alguém desliga a roda gigante.



_ hehehe eu fui .......